Por Marcos Santos
O Campeonato Potiguar da 2ª divisão largará na próxima quarta-feira, 28. O evento contará com a participação de clubes tradicionais no cenário estadual como Baraúnas e Alecrim, o debutante Clube Laguna que promete ser uma equipe forte considerando o investimento no elenco, e os representantes de Parnamirim, no caso Visão Celeste e o Parnamirim SC, que ultimamente têm se destacado no trabalho de base.
Por essas e outras, o técnico Allan Frederico, do Mossoró Esporte Clube (MEC), acredita que será uma competição mais difícil de todas em se tratando de segunda divisão.
“Vai ser um campeonato mais difícil dos últimos anos, pela forma de disputa e pelas equipes existentes. Também o fato de só ter uma vaga (de acesso) em jogo também tende a ser um campeonato estressante no aspecto físico e taticamente. Então, temos que ter tranquilidade e sabedoria para sabermos jogar a competição”, comentou ele.
A forma de disputa que a se refere o comandante do MEC é porque será um campeonato de pontos corridos em que o campeão será aquela equipe que somar o maior número de pontos ao final das 14 rodadas. Além dos times já citados, a “Segundona” também contará com o Atlético Potengi de Natal, sendo assim 7 participantes no total.
Na estreia, o “Carcará do Oeste” enfrentará o Clube Laguna. Allan vem estudando o adversário com base em informações passadas por fontes que viram o Laguna atuar em amistosos de preparação recentemente.
“É um time organizado, possui uma zaga boa, um lateral-esquerdo bem participativo no jogo e que gosta de construir; uma equipe que não se desfaz da bola fácil e tem experiência. Imaginamos um jogo complicado, mas estamos nos preparando e esperamos fazer um jogo bem competitivo”, comentou.
CONSERTAR OS ERROS
Até a estreia, Allan vem trabalhando a fim de melhorar a produção, sobretudo no setor defensivo. Nos dois amistosos realizados contra os cearenses Limoeiro e Floresta, o Mossoró perdeu ambos e sofrendo gols de bola parada.
“Tomamos os gols mais por questão de desconcentração do que por organização tática, e isso de certa forma nos preocupa. Mas estamos trabalhando, buscando lapidar, para chegarmos mais organizados na estreia”, disse ele.
No entanto, os reveses não incomodam tanto, pois o técnico do MEC sabe que esses testes servem justamente para consertar os erros e ajustar a equipe.
“Esses amistosos têm servido para ajustarmos a equipe e isso é o que mais importa neste momento. As derrotas nunca são vistas com bons olhos, mas para quem participa do processo, tanto eu quanto os atletas e a comissão técnica verificamos uma evolução muito boa”, concluiu.
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