Por Diogo Dantas / O Globo
O Flamengo vai para o segundo ano na tentativa de investir no meio-campo Nicolas De La Cruz, e agora adotará comportamento diferente. Mesmo ciente da necessidade de venda do River Plate, o clube carioca negocia um pagamento à vista para tentar reduzir o valor de 16 milhões de dólares, cerca de R$ 78 milhões na atual cotação.
No ano passado, a diretoria rubro-negra adotou postura semelhante, mas confiou demais no “gelo no sangue” propagado pelo vice de futebol Marcos Braz. Com o discurso de ter paciência no aguardo de que o clube argentino fosse ceder, o Flamengo correu e ainda corre o risco de perder o jogador.
Não à toa nas últimas semanas o departamento de futebol obteve o aval do presidente Rodolfo Landim para que atacasse a frente com mais vigor. Isso significa preparar o “cheque” e indicar ao River Plate que vai exercer o que reza o contrato do atleta, que vai até o fim de 2025.
Em alta no clube e na seleção do Uruguai, De La Cruz está no melhor momento para ser vendido, e o Flamengo sabe que há concorrência de outros países. Por isso, terá que colocar em campo toda a sua pujança financeira de imediato. A ideia é finalizar um acordo até o fim desde mês para que o reforço se apresente ao clube no começo de janeiro.
No último sábado, logo após ter pedido a semifinal da Copa da Liga Argentina nos pênaltis para o Rosario Central, o técnico Demichelis concedeu entrevista coletiva e revelou que dificilmente De La Cruz permanecerá em 2024.
— Com Nico De La Cruz há um compromisso de venda. Espero que não venham procurá-lo, mas duvido que não venham. Ele é um dos melhores jogadores da seleção uruguaia e do futebol sul-americano — afirmou.
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