Segunda-Feira, 25 de novembro de 2024

Postado às 08h45 | 22 Fev 2024 | redação Com Nogueirão interditado, dirigentes de clubes calculam prejuízos

Crédito da foto: Reprodução Lima Neto, do Baraúnas, disse que pediu audiência com o prefeito Allyson Bezerra (

Por Marcos Santos – Repórter do Jornal de Fato

O Baraúnas terá de mandar os seus jogos do Campeonato Estadual na cidade de Assú depois que o estádio municipal Leonardo Nogueira foi interditado. O deslocamento resultará em despesas para o clube, além de prejuízos técnicos.

O Nogueirão está interditado desde o dia 7 por decisão da Justiça, devido ao descumprimento da Prefeitura por não realizar as obras de acessibilidade. A prefeitura assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para efetuar o serviço em dois anos, mas não o fez. Três dias depois após a interdição, a marquise do estádio desabou após forte chuva.

A situação preocupa o presidente baraunense, Lima Neto. Procurado pela reportagem do De Fato, ele afirmou que a interdição causou surpresa e citou em valores o prejuízo financeiro que isso irá representar ao tricolor.

“Um prejuízo calculado e inesperado. Inesperado porque se esperava que o Nogueirão tivesse condição de jogo ao menos durante todo o Estadual, e calculado porque sabemos o quanto isso refletirá no custo para a sequência desta temporada, com a consciência de que nos próximos anos esse custo irá aumentar. Algo em torno de R$ 10 mil por jogo se for no mesmo dia e R$ 16.250 se for no dia anterior. Como Assú fica a 70 quilômetros, dá para ir no mesmo dia. Podemos chegar a três jogos dentro de casa provavelmente no segundo turno, o prejuízo será algo em torno dos R$ 30 mil”, disse.

Especula-se que a Prefeitura fará permuta do estádio em Parceria Púbico-Privada (PPP). Diante da burocracia, Lima Neto estima que Mossoró passará bom tempo sem sediar jogo oficial de futebol.

“Como a opção é pela permuta, uma obra do zero para um estádio com 15 mil pessoas é uma obra de 24 meses. Tem a questão burocrática, consulta púbica, edital, depois manifestação de interesse, revisão da parte jurídica, assinatura de contrato, creio que isso dure menos de seis meses até o início de obra. Seguindo uma lógica, seria dois anos e meio, isso tudo ocorrendo bem. Se conseguir antecipar muito, acredito que vá para algo em torno de 18 meses”, calculou.

“Sinceramente em se tratando de contrato público/privado, acredito realmente que tenha uma certa morosidade porque se faz necessário obedecer às normas que não podem transpor. Creio quer ficaremos sem futebol em Mossoró algo em torno de três anos”.

O presidente baraunense informou que solicitou uma audiência com o prefeito Allyson Bezerra para expor a situação e pedir apoio do Executivo, tendo em vista as despesas inevitáveis ocasionadas pela interdição do estádio mossoroense.

“Fizemos um pedido (audiência com o prefeito) para que a gente possa explanar diante da modificação do panorama e também colocar a situação para os próximos anos para que a Prefeitura tenha um planejamento em cima disso aí, já que provavelmente o Nogueirão ficará interditado por longas datas até que o novo estádio seja inaugurado”, concluiu.

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