Pedro está de volta
Por Emanuelle Ribeiro, Letícia Marques e Thiago Lima — ge
Pedro é relacionado pela primeira vez após quase sete meses da grave lesão no joelho. O camisa 9 está na lista de jogadores à disposição de Filipe Luís para a partida entre Flamengo x Central Córdoba, na noite desta quarta-feira, no Maracanã, pela Libertadores.
A presença do atacante era dada como certa nas últimas semanas no Ninho do Urubu, mas a confirmação só veio na manhã desta quarta-feira, quando Filipe Luís convocou os jogadores. Pedro já está integrado ao elenco desde 31 de março.
Ele voltará a jogar gradativamente, com acompanhamento e controle de minutagem. Há uma cautela do clube para evitar problemas musculares, que são considerados comuns após o retorno de lesões.
O retorno acontece sete meses após praticamente sete meses da lesão - exatos 6 meses e 27 dias. Pedro rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo no dia 4 de setembro do ano passado, durante treinamento da seleção brasileira.
Ele passou por cirurgia no mesmo mês e iniciou o tratamento no Ninho na primeira semana de outubro. No fim de fevereiro, foi liberado para iniciar o condicionamento físico, pouco antes de ter integrado ao grupo em definitivo.
Vale destacar que Pedro já teve uma lesão muito similar quando defendia o Fluminense, em 2018. E ge comparou os tempos de recuperação do atacante nas duas cirurgias de joelho, o direito pelo Fluminense em 2018 e o esquerdo pelo Flamengo em 2024. Veja abaixo:
Fluminense
Lesão: 25/08/2018
Cirurgia: 21/09/2018 (27 dias após a lesão)
Reintegração: 30/03/2019 (6 meses e 9 dias após a cirurgia)
Relacionado: 17/04/2019 (18 dias após a reintegração)
Da cirurgia ao 1º jogo: 6 meses e 27 dias
Lesão: 04/09/2024
Cirurgia: 13/09/2024 (9 dias após a lesão)
Reintegração: 31/03/2025 (6 meses e 18 dias após a cirurgia)
Relacionado: 09/04/2025 (9 dias após a reintegração)
Da cirurgia ao 1º jogo: 6 meses e 27 dias
Coincidentemente, o retorno de Pedro nesta quarta é com o mesmo prazo da primeira ruptura de LCA (ligamento cruzado anterior). A maior diferença na comparação é o tempo levado antes de cada cirurgia. A explicação é que em 2018 o atacante também teve uma lesão no menisco, o que fez o joelho ficar muito inchado e atrasar tanto os exames de imagem quanto a operação.
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