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“Ô Alemanha, pode esperar, a sua hora vai chegar”... Com este grito, a torcida paulista se despediu da Alemanha e deu um aviso ao que a seleção europeia vai esperar no Maracanã, sábado que vem, às 17h30 (horário de Brasília). Sem grandes problemas, os alemães venceram a Nigéria por 2 a 0 nesta quarta-feira, na Arena Corinthians, e se classificaram para enfrentar o Brasil na final olímpica do próximo sábado, no Rio de Janeiro. Com gols de Klostermann e Petersen, a Alemanha vai em busca de um ouro inédito no primeiro confronto com os brasileiros desde o 7 a 1 de 2014. Um jogo que já é histórico antes mesmo de começar.
Montada no 4-1-4-1 e com uma disciplina tática típica da equipe principal, a Alemanha logo dominou as ações e, com volume de jogo, chegou cedo ao primeiro gol. Aos oito minutos, Klostermann invadiu a área, recebeu cruzamento da direita e só teve o trabalho de completar para as redes. Detalhe: Klostermann é lateral-esquerdo e recebeu a assistência de Max Meyer, um meia. A movimentação do time alemão foi fundamental para o melhor ataque do torneio olímpico: 20 gols em cinco jogos. A Nigéria só chegou em erros da zaga alemã, que joga muito com o goleiro Timo Horn – uma falha dele num “chute no vácuo” quase originou o empate. Depois, em outro erro, Mikel pegou a sobra, driblou dois, mas chutou para fora.
Forte fisicamente, a Nigéria tentou se impor dessa maneira nos 45 minutos finais. O problema é que Obi Mikel, capitão e nome mais conhecido do time, jogou praticamente sozinho. Com um ataque inoperante, a seleção africana quase não levou perigo ao gol de Horn. A Alemanha, que já não queria se expor tanto, fez suas mudanças: Sven Bender deu lugar a Proemel, e Gnabry foi substituído por Philipp Max. Os dois, com funções mais defensivas, fecharam ainda mais a Alemanha, que buscou o segundo gol num contra-ataque com Petersen, aos 43 minutos. À Nigéria, agora, cabe brigar pelo bronze.
Mesmo derrotada, a Nigéria vai tentar sua terceira medalha olímpica em disputa com Honduras, sábado, às 13h (horário de Brasília), no Mineirão. Os africanos foram ouro em Atlanta 1996 e bronze em Pequim 2008.
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