A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) vai avaliar durante reunião que ocorre na tarde desta terça-feira, 5, em sua sede, no Paraguai, adiar a final da Copa Libertadores da América entre Flamengo e River Plate. Os protestos que há três semanas sacodem o Chile preocupam os organizadores da partida. Na noite desta segunda-feira, fotos e vídeos com cenas violentas ocorridas no país andino circularam nos telefones celulares dos dirigentes da Conmebol.
Segundo diversos meios de comunicação, há grande possibilidade da decisão entre brasileiros e argentinos mudar de data e de local. Inicialmente marcada para o dia 23 deste mês em Santiago, no Chile, a partida seria disputada no dia 30 em Assunção, capital paraguaia.
Há dentro da Conmebol quem defende o adiamento desta data - passando a mesma para o dia 30 e mesmo que a situação não melhore, esses acreditam que ganhariam mais tempo para um "plano B"; plano esse que seria sediar a final da Libertadores em Assunção - no Paraguai, local que também sediará a final da Copa Sul-Americana, mas também deverá ser apresentada aos clubes, a possibilidade de mudar o local sem alteração de data.
A confederação trabalha com o seguinte cenário, que pretende expor aos clubes:
Nas condições atuais, é muito difícil que se mantenha o jogo em Santiago no dia 23;
Um adiamento para o dia 30 permitiria tempo para que a situação no Chile se acalme, assim como também permitiria a preparação de um plano B;
O plano B é Assunção, no Paraguai, onde também será a final da Copa Sul-Americana;
Também será apresentada aos clubes a possibilidade de mudar o local sem alteração de data.
Ou seja: é possível que a final da Libertadores seja remarcada para o dia 30 de novembro, também um sábado, para o estádio General Pablo Rojas, apelidado de "La Nueva Olla", a casa do Cerro Porteño. Dentro da Conmebol, uma forte corrente defende a mudança de local, mas não de data.
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