Sábado, 08 de fevereiro de 2025

Postado às 19h45 | 16 Jul 2020 | Por irregularidades, Baraúnas vai pedir intervenção judicial na LDM

Crédito da foto: Reprodução Instagram Barbara Freitas quer intervenção judicial na LDM para o bem do futebol local

Marcos Santos/Da Redação

O Baraúnas pretende acionar a Justiça Comum a fim de pedir a intervenção judicial na Liga Desportiva Mossoroense (LDM). A presidenta do clube, Barbara Freitas, explicou nesta quinta-feira, 16, que a motivação do pedido se deve a muitas irregularidades na entidade as quais foram encontradas pelo tricolor nos últimos dias.

A primeira delas, segundo Barbara, foi a tentativa da LDM em realizar uma eleição, sem comunicar o evento a todos filiados. “O estatuto diz que os filiados devem ser comunicado, e isso não foi feito”, afirmou a dirigente.

A eleição estava marcada para domingo passado, 12, mas não aconteceu porque o Baraúnas entrou com uma ação extrajudicial e conseguiu suspender o evento.

“Dizer que o Baraúnas não tem direito a voto porque não tem presidente, eles não podem dizer. A ata está em cartório e a nossa diretoria já estava registrada. Dizer que não pode participar porque não cumpriu sua obrigação de filiado sobre pagamento, também não procede. Sequer a Liga nos enviou uma ficha de filiação e, ainda assim, a entidade também não possui uma contabilidade própria para saber a situação de todos filiados. O terceiro ponto que eles alegaram é que o Baraúnas não participou de campeonato promovido pela Liga, mas se for por esse caminho, nenhum dos filiados participaram, então ninguém teria direito a voto. Por isso, decidimos intervir”, contou.

Além da falta de transparência, a diretoria leonina também descobriu que a LDM não existe enquanto entidade, pois seu Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) junto a Receita Federal está inapto há anos.

“Isso é muito grave. A gente entende que a Liga Desportiva Mossoroense precisa ser entidade seria, estruturada, com o mínimo de organização. Com o CNPJ inapto, não vai a lugar nenhum, não pode receber ajuda de órgão público, não pode participar de editais para tentar parcerias, patrocínios; é uma instituição inexistente”, asseverou Barbara.

“Logo também não poderia fazer a eleição“.

 

Matéria completa na edição impressa desta sexta-feira, 17

 

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