Ações e parcerias público-privadas que visam o desenvolvimento econômico do Rio Grande do Norte, sobretudo no setor de energias renováveis, foram apresentadas nesta terça-feira (9) no 10º Fórum LIDE de Infraestrutura, Logística & Energia, em São Paulo.
Uma comitiva do Governo do Estado, com representantes das Secretarias de Tributação e Desenvolvimento Econômico, compartilhou durante o encontro iniciativas que geram emprego e renda aos potiguares. A Lei do Gás e o Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial do RN (Proedi) são exemplos. Esse último apoiou cerca de 200 empresas e já é responsável por mais de 27 mil vagas de empregos diretos.
O êxito da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas do RN, editada em 2020, também foi um dos temas abordados, já que atinge o setor que responde por mais de 90% das empresas estabelecidas e pela geração de 70% dos empregos no estado.
A chamada pública realizada no início de 2022 foi destaque por alcançar a diminuição do preço do gás natural em 10%, estimulando a atração de indústrias para o território.
Energias
O Rio Grande do Norte apresentou ainda sua importante contribuição na transição energética para uma economia de baixo carbono, fomentada pela inserção de fontes de geração de energia como a hídrica, biomassa e gás natural.
O estado é líder na produção de energia eólica do Brasil, com 6,7 Gigawatts de potência instalada, sem contar com o potencial na produção offshore (no mar), com uma capacidade de geração de 140 GW - o equivalente a 10 hidrelétricas de Itaipu.
Somente em 2021, foram assegurados R$ 13 bilhões em novos investimentos na geração de energia renovável, em especial eólica e solar. Até 2026, serão R$ 45 bilhões em investimentos, que deverão gerar cerca de 33 mil empregos durante a implantação e mais de 3 mil na operação.
Os gestores destacaram a Plataforma do Atlas Eólico e Solar do Rio Grande do Norte, lançada neste ano, que tem como objetivo mapear as áreas disponíveis para novos investimentos em usinas eólicas e solares.
Também é resultado da parceria com o setor empresarial a retomada da exploração dos campos de petróleo no Rio Grande do Norte, líder na extração em terra no Brasil.
Desde que as empresas independentes chegaram na Bacia Potiguar, em dezembro de 2019, investiram R$ 1,5 bilhão na recuperação dos poços. A produção cresceu 179,5% entre dezembro de 2019 e março de 2022.
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