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Postado às 09h00 | 10 Set 2022 | Redação RN é o quarto estado nordestino com o maior número de casos

Crédito da foto: Extraída da internet A última atualização do CIEVS/RN apontou que o Rio Grande do Norte soma 39 casos de varíola dos maca

Edinaldo Moreno/Da Redação

O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Rio Grande do Norte (CIEVS/RN) atualizou o número de casos confirmados de Monkeypox, mais conhecida como varíola dos macacos, no território potiguar. O RN é um dos estados nordestinos com o maior número de casos da doença.

A última atualização do CIEVS/RN apontou que o Rio Grande do Norte soma 39 casos de varíola dos macacos. O estado tem ainda 46 casos suspeitos e 12 prováveis. Outros 128 foram descartados para a doença. Essa quantidade de confirmações para a Monkeypox coloca o estado na quarta posição entre as unidades federativas no Nordeste.

O estado nordestino com mais casos é o Ceará. No total são 99. O segundo é a Bahia, com 68 casos. Logo atrás vem Pernambuco, com 57. Atrás do Rio Grande do Norte estão pela ordem: Paraíba (11), Maranhão (10), Piauí (7), Alagoas (4) e Sergipe (3) casos.

O maior número de casos confirmados no RN está em Natal. A capital do estado contabiliza 71% destes casos. Do total de casos, 28 foram registrados no município mais populoso do RN. A segunda cidade com o maior número de casos é Parnamirim. Ela tem 08 casos confirmados. Na sequencia aparece Mossoró, como dois casos, e Extremoz vem logo na sequencia com um caso.

O primeiro caso confirmado na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte ocorreu no início do mês passado. A primeira infecção ocorreu em uma pessoa do sexo masculino de 48 anos. Já o segundo caso foi confirmado na semana passada em uma pessoa, também do sexo masculino, de 37 anos. Os três casos que a Capital do Oeste tinha como prováveis foram descartados para a doença.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) explica que pacientes com suspeitas da varíola dos macacos devem procurar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), do bairro Belo Horizonte. Caso o paciente tenha alguma complicação após o diagnóstico deverá seguir para o Hospital Rafael Fernandes (HRF).

FAIXA ETÁRIA E GÊNERO

Os casos confirmados no Rio Grande do Norte se concentram na faixa etária entre 20 a 49 anos. O maior número está entre 30 a 39 anos. Nesta faixa etária são 17 casos. A faixa etária de 40 a 49 anos tem 10 confirmações para a doença e a de 20 a 29 anos, com 07 casos. As outras faixas etárias somam cinco casos. Dois na faixa de 12 a 19 anos, um de 0 a 11 anos, um de 50 a 59 anos e um de 60 a 69 anos.

Em relação ao gênero, 87% dos casos foram registrados em pessoas do sexo masculino. O percentual equivale a 34 casos. O sexo feminino soma cinco casos confirmados.

PLANO

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) lançou recentemente a primeira versão do Plano de Contingenciamento da Monkeypox no território potiguar. A Sesap explica que o documento deve ser avaliado e revisado sempre que estiverem disponíveis novas evidencias cientificas, visando reunir informações necessárias para a tomada de decisão dos gestores do Sistema Único de Saúde (SUS).

A pasta estadual ressalta que o plano pretende orientar os serviços de saúde do estado sobre a necessidade de implementar medidas de preparação e resposta com base na prevenção e controle da transmissão da doença.

O plano detalha desde os níveis de resposta aos casos, a definição necessária para identificar a doença, passando por procedimentos epidemiológicos e de rastreamento de contatos, atos de precaução, até as medidas de resposta, como orientações para isolamento domiciliar, tratamento e acesso aos serviços de saúde.

TRANSMISSÃO E SINTOMAS

A transmissão para humanos pode ocorrer através do contato com um animal ou humano infectado, ou com material corporal humano contendo o vírus. A transmissão entre humanos ocorre principalmente através de grandes gotículas respiratórias.

O período de incubação da varíola dos macacos pode variar de 5 a 21 dias. O estágio febril da doença geralmente dura de 1 a 3 dias com sintomas que incluem febre, dor de cabeça intensa, linfadenopatia (inchaço dos gânglios linfáticos), dor nas costas, mialgia (dor muscular) e astenia intensa (falta de energia).

O estágio febril é seguido pelo estágio de erupção cutânea, com duração de 2 a 4 semanas. As lesões evoluem de máculas (lesões com base plana) para pápulas (lesões dolorosas firmes elevadas).

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