Acompanhando uma tendência nacional e regional, o número de mortes no RN aumentou de 23.035 em 2020 para 24.965 em 2021. Este é o maior número registrado em toda a série histórica da pesquisa de Registro Civil, cujo início se deu em 2003. No agregado nacional, o número de óbitos foi de 1.781.370, ao passo que no Nordeste foi de 415.323 pessoas.
Esses dados foram divulgados nesta quinta-feira (16) pelo IBGE, e fazem parte das Estatísticas do Registro Civil, divulgada anualmente pelo Instituto. Trata-se de um levantamento que traz informações sobre os fatos vitais ocorridos no País, reunindo a totalidade dos registros de nascidos vivos, óbitos e óbitos fetais, bem como sobre os casamentos, informados pelos Cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais, e os divórcios declarados pelas Varas de Família, Foros, Varas Cíveis e Tabelionatos.
Em termos percentuais, o crescimento dos óbitos em relação a 2020 foi de 17,9% no Brasil, 7,1% no Nordeste e 8,4% no Rio Grande do Norte. Quando comparado com outros estados do Nordeste, o estado potiguar teve o 3º maior crescimento proporcional, sendo superado pelo Piauí (11,2%) e pela Paraíba (10,6%).
55,5% das pessoas que vieram a óbito no RN em 2021 eram do sexo masculino e 69,2% das mortes ocorreram em um hospital ou estabelecimento de saúde.
Número de nascidos vivos no RN se estabiliza em 2021, porém é o segundo menor desde 2003
Em 2021, a pesquisa verificou que 43.059 potiguares nasceram vivos. No ano anterior, esse número foi de 43.035 – menor registro de toda a série histórica, que se iniciou em 2003. Esse leve incremento também é observado na região Nordeste, que saiu de 749.957 nascimentos em 2020 para 751.028 em 2021. Por outro lado, no país como um todo, a quantidade de nascidos vivos seguiu a tendência de queda iniciada em 2018 e registrou o recorde de 2.630.703.
No RN, 51,2% do total de nascimentos em 2021 eram homens e 99,2% dos nascimentos ocorreram em hospitais. A pesquisa também investigou a idade das mães, identificando que 30.061 dos partos com crianças nascidas vivas (69,8%) estava na faixa etária de 20 a 34 anos. Ademais, apesar da redução histórica no número de nascidos vivos, os dados apontam para um aumento, quase que ano a ano, dos nascimentos provenientes de mães com 40 anos ou mais. Enquanto em 2003, eram 814 nascidos vivos de mães com essa faixa etária, em 2021 eram 1.562 – um aumento de cerca de 92%.
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