Por Jornal de Fato
O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (IDEMA/RN) emitiu a Licença de Instalação (LI) para a obra de construção do Hospital Municipal de Governador Dix-sept Rosado. Antes, a Prefeitura havia recebido do órgão ambiental a Licença Prévia (LP).
A LI é importante porque autoriza o início da implantação do empreendimento, de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes.
O próximo passo, antes da licitação da obra, será aprovação do orçamento junto à Caixa Econômica Federal (CEF) para que a instituição financeira libere os recursos que estão disponíveis. A equipe técnica da Prefeitura já está trabalhando na elaboração do documento, devendo ser apresentado à Caixa nos próximos dias.
O prefeito Dr. Artur Vale acredita que no máximo em dois meses estará licitando a obra. “Estamos adotando todas as providências, cumprindo as determinações legais, no sentido de acelerar o processo de retomada da construção do nosso hospital, que será um marco na história de Governador Dix-sept Rosado”, afirma.
O Hospital Municipal foi pensando e iniciado na gestão do ex-prefeito Anax Vale (entre 2012 e 2016), irmão de Artur e também médico. O sucessor, Antônio Bolota (2017 a 2020), ignorou o projeto e deixou a obra paralisada. Bolota fez pior; deixou voltar uma emenda de R$ 2 milhões, indicada pelo então deputado federal Beto Rosado (Progressistas), para investimento na obra.
Agora, a construção do hospital será retomada e concluída. Artur destaca que os recursos estão garantidos, inclusive, uma emenda, também indicada pelo ex-deputado Beto, no valor de R$ 3 milhões, está disponível na Caixa Econômica Federal. A Prefeitura completará os investimentos, que chegará em torno de R$ 5 milhões.
O Hospital Municipal de Governador Dix-sept Rosado terá 35 leitos de internamento, com centro cirúrgico, sala de raio X, exames laboratoriais e salas para outros atendimentos. A estrutura será capaz de realizar 120 atendimentos por dia, com funcionamento 24 horas.
Artur Vale se mostra empolgado com o projeto. Ele destaca que as mulheres gestantes terão os seus filhos em sua terra natal, porque não precisarão ser levadas para Mossoró, por exemplo. O hospital poderá realizar pequenas cirurgias, exames laboratoriais, partos, entre outros atendimentos de urgências e emergências.
Quando estiver concluído, equipado e em funcionamento, o que deverá ocorrer em dois anos, o hospital dará um salto de qualidade à saúde dos dix-septienses. Por consequência, vai reduzir muito a transferência de pacientes para outros centros maiores, como Mossoró e Natal. Ou seja, será o fim da chamada “ambulancioterapia”.
Artur Vale, quando é questionado se a Prefeitura terá lastro financeiro para bancar as contas de um hospital, ele afirma que é perfeitamente possível. “Eu como profissional da área médica, sei que é possível o município manter o hospital, já disse isso a representantes do Governo do Estado, e vamos comprovar na prática quando o nosso hospital estiver em pleno funcionamento”, afirma.
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