A taxa de desocupação no Rio Grande do Norte verificou redução em 0,7% no segundo trimestre em relação ao primeiro, segundo pesquisa a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua publicada nesta quinta-feira, 17, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O percentual entre abril e junho ficou em 15,6%, enquanto de janeiro a abril o índice era de 16,3%.
Mesmo como o percentual reduzido, o estado tem a sexta maior taxa entre as 27 unidades federativas. Pernambuco (18,8%) e Alagoas (17,8%) registraram as maiores taxas de desocupação no 2º trimestre 2017. Em Pernambuco, a taxa passou de 17,1% para 18,8%; e em Alagoas, de 17,5% para 17,8%.
As menores taxas de desocupação foram registradas em Santa Catarina (7,5%), Rio Grande do Sul (8,4%) e Mato Grosso (8,6%). Para o total do país, a taxa caiu de 13,7% para 13,0%, nesse período.
A população ocupada, no 2º trimestre de 2017, estimada em 90,2 milhões de pessoas, era integrada por 68,0% de empregados (incluindo empregados domésticos), 4,6% de empregadores, 24,9% de pessoas que trabalharam por conta própria e 2,4% de trabalhadores familiares auxiliares. Nas regiões Norte (31,8%) e Nordeste (29,8%), o percentual de trabalhadores por conta própria era superior ao verificado nas demais regiões.
No 2º trimestre de 2017, 75,8% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada. As regiões Nordeste (60,8%) e Norte (59,0%) apresentaram as menores estimativas desse indicador. Entre os trabalhadores domésticos, a pesquisa mostrou que 30,6% deles tinham carteira de trabalho assinada. No mesmo trimestre de 2016, essa proporção havia sido de 33,2%.
Tanto o rendimento médio real (R$ 2.104) de todos os trabalhos quanto a massa de rendimento médio real (R$ 185,1 bilhões) ficaram estáveis no 2º trimestre de 2017.
Clique aqui para acessar a publicação completa da pesquisa.
Unidades da Federação |
Taxa de desocupação(%) |
|
janeiro-março 2017 |
abril-junho 2017 |
|
Pernambuco |
17,1 |
18,8 |
Alagoas |
17,5 |
17,8 |
Bahia |
18,6 |
17,5 |
Amapá |
18,5 |
17,1 |
Rio de Janeiro |
14,5 |
15,6 |
Rio Grande do Norte |
16,3 |
15,6 |
Amazonas |
17,7 |
15,5 |
Acre |
15,9 |
14,9 |
Maranhão |
15 |
14,6 |
Sergipe |
16,1 |
14,1 |
Piauí |
12,6 |
13,5 |
São Paulo |
14,2 |
13,5 |
Espírito Santo |
14,4 |
13,4 |
Ceará |
14,3 |
13,2 |
Distrito Federal |
14,1 |
13,1 |
Minas Gerais |
13,7 |
12,2 |
Tocantins |
12,6 |
11,7 |
Paraíba |
13,2 |
11,4 |
Pará |
13,8 |
11,4 |
Goiás |
12,7 |
11 |
Roraima |
10,3 |
10,8 |
Rondônia |
8 |
8,9 |
Mato Grosso do Sul |
9,8 |
8,9 |
Paraná |
10,3 |
8,9 |
Mato Grosso |
10,5 |
8,6 |
Rio Grande do Sul |
9,1 |
8,4 |
Santa Catarina |
7,9 |
7,5 |
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua mensal |
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