O reservatório comporta até 2,4 bilhões de metros cúbicos de água. De acordo com nova a medição feita, o nível baixou para 281,8 milhões, o que representa 11,74% de sua capacidade. O RN tem 153 cidades em situação de emergência, sendo 14 em colapso
A Armando Ribeiro Gonçalves, maior barragem do Rio Grande do Norte, entrou em volume morto nesta quarta-feira, 3. O reservatório potiguar comporta até 2,4 bilhões de metros cúbicos de água. De acordo com nova a medição feita, o nível baixou para 281,8 milhões, o que representa 11,74% de sua capacidade. As informações são do G1/RN.
Quarenta municípios dependem diretamente das águas da Armando Ribeiro. Em 28 de dezembro do ano passado, a barragem estava com 286,3 milhões de metros cúbicos, ou 11,93% do volume máximo.
De acordo com a publicação, o Instituto de Gestão das Águas do Estado (Igarn) estava sendo uma vazão de 5 metros cúbicos por segundo. Hoje, a barragem só consegue liberar 4,36 metros cúbicos. Ainda segundo o portal, a previsão é que só haverá abastecimento pelos próximos 30 ou 45 dias se continuar com esta vazão.
A barragem Armando Ribeiro Gonçalves tem suas comportas localizadas na cidade de Itajá, no Vale do Açu. Esta é a primeira vez, desde que foi inaugurada, em 1983, que a Armando Ribeiro entra em volume morto.
Dos 47 açudes ou barragens monitorados pelo órgão, que são os que possuem capacidade superior a 5 milhões de metros cúbicos de água, 16 estão totalmente secos (34,04%) e outros 19 em volume morto (40,42%).
Cidades em colapso
Em crise hídrica há 6 anos, Rio Grande do Norte tem 153 cidades em situação de emergência. Quatorze cidades potiguares estão em colapso no abastecimento.
São elas: Luis Gomes (desde outubro de 2011) Tenente Ananias (desde agosto de 2014), João Dias (desde novembro de 2014), São Miguel (desde janeiro de 2015), Pilões (desde março de 2015), Rafael Fernandes (desde novembro de 2015), Paraná (desde dezembro de 2015), Francisco Dantas (desde fevereiro de 2016), Marcelino Vieira (desde fevereiro de 2016), Almino Afonso (desde março de 2016), José da Penha (desde novembro de 2016), Marcelino Vieira (desde fevereiro de 2016), Cruzeta (desde setembro de 2017), Jardim do Seridó (desde outubro de 2017) e Santana do Matos (desde dezembro de 2017).
Outras 84 adotaram rodízio no abastecimento.
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