Em assembleias deliberativas ocorridas na noite desta quarta-feira, 31, em Natal e Mossoró, os trabalhadores dos Correios decidiram manter estado de greve até o fim de agosto após o recebimento da notícias de que o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) atual teve sua vigência prorrogada até o dia 31 do referido mês.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Rio Grande do Norte (Sintect/RN), a manutenção do estado de greve é uma resposta da categoria às propostas apresentadas até o momento pela Estatal. Entre elas, o reajuste salarial abaixo da inflação, a retirada dos pais e mães do Plano de Saúde, bem como o aumento na coparticipação no Plano, a qual já está em 30%.
“Vamos nos manter em vigília, prontos para novas mobilizações”, comentou o presidente do Sintect-RN, José Edilson. “Seguiremos acompanhando as negociações e nos uniremos aos movimentos de luta da categoria, que estão acontecendo em nível nacional”, completou.
Em nota, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas e Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) orientou rejeitar a proposta da empresa e disse que o “discurso de privatização defendido pelo Governo e colocado em prática gradativamente (inclusive com os ataques as direitos dos ecetistas) também é produzido a partir da Campanha Salarial jogando a opinião pública contra os trabalhadores e espalhando informações falsas a respeito do serviços prestados pelas empresas estatais.”
“Os trabalhadores devem manter o Estado de Greve a fim de garantir a legalidade do movimento paredista caso haja deflagração de greve nas assembleias que vierem a ser realizadas até o fim de agosto”, enfatiza a entidade.
Também em nota, os Correios informam que todos os serviços estão sendo prestados normalmente em todo o Brasil e orientam os clientes a, em caso de dúvida, buscarem informações nos canais oficiais da empresa, pela internet (http://apps2.correios.com.br/faleconosco/app/index.php) ou ligando para a Central de Atendimento no 0800 725 0100.
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