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Postado às 10h45 | 28 Nov 2019 | Redação Em 2018, expectativa de vida do potiguar era de 76,2 anos, aponta IBGE

De acordo com o levantamento, a expectativa de vida dos homens aumentou de 72 anos em 2017 para 72,2 anos em 2018. Já das mulheres subiu de 80 anos em 2017 para 80,2 anos em 2018

Crédito da foto: Carlos Costa/Arquivo Uma pessoa nascida no RN no ano passado tinha expectativa de viver, em média, até os 76,2 anos

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira, 28, a expectativa de vida do brasileiro em 2018. Uma pessoa nascida no Rio Grande do Norte no ano passado tinha expectativa de viver, em média, até os 76,2 anos.

De acordo com o levantamento, a expectativa de vida dos homens aumentou de 72 anos em 2017 para 72,2 anos em 2018. Já das mulheres subiu de 80 anos em 2017 para 80,2 anos em 2018.

A taxa de mortalidade infantil no estado ficou em 13,5 a cada mil nascimentos. A probabilidade de um recém-nascido do sexo masculino no país em 2018 não completar o primeiro ano de vida era de 13,3 a cada mil nascimentos. Já para as recém-nascidas, a chance era de 11,4 meninas não completarem o primeiro ano de vida. A menor taxa de mortalidade infantil em 2018 foi encontrada no Espírito Santo, 8,1 óbitos para cada mil nascidos vivos. A maior ocorreu no Amapá, 22,8 por mil.

Considerando-se a diferença por sexo, a população idosa masculina capixaba viveria mais 18,4 anos e a feminina, 22,2 anos. Entre as menores expectativas, estão os homens idosos do Piauí, com mais 14,7 anos, e as mulheres de Rondônia, com mais 17,3 anos.

Na comparação com os países que compõem os Brics, no período de 2015-2020, a taxa de mortalidade infantil do Brasil se encontrava mais próxima à da China (9,9‰), acima da Rússia (5,8‰) e bem abaixo da Índia e África do Sul (32,0‰ e 27,2‰, respectivamente). Ainda assim, mesmo a taxa mais baixa do país (8,1‰, no Espírito Santo) se encontra distante de taxas de países desenvolvidos como Japão e Finlândia (1,8‰ e 1,7‰, respectivamente, no mesmo período).

A maior esperança de vida ao nascer entre as Unidades da Federação foi em Santa Catarina, 79,7 anos, seguida por Espírito Santo, São Paulo, Distrito Federal e Rio Grande do Sul, todos com valores iguais ou acima de 78 anos. Já as menores expectativas de vida foram encontradas no Maranhão (71,1 anos), Piauí (71,4) e Rondônia (71,7).

Considerando a diferença entre expectativas de vida por sexo nos estados, uma recém-nascida no Estado de Santa Catarina esperaria viver em média 15,8 anos a mais que um recém-nascido do sexo masculino no Piauí. E, embora a mortalidade masculina seja sempre superior à feminina, a expectativa de vida dos homens em Santa Catarina (76,4 anos) é superior à das mulheres dos Estados de Roraima (74,8 anos), Maranhão (75,1 anos), Rondônia (75,3 anos), Piauí (75,8 anos) e Amazonas (76,0 anos).

Uma pessoa idosa que completasse 65 anos em 2018 teria a maior expectativa de vida no Espírito Santo (20,4 anos), ou seja, viveria em média 85,4 anos. Por outro lado, em Rondônia, uma pessoa que completasse 65 anos em 2018 teria expectativa de vida de mais 16,1 anos. Considerando-se a diferença por sexo, a população idosa masculina capixaba viveria em média 83,4 anos e a feminina, 87,2 anos. Entre as menores expectativas, estão os homens idosos do Piauí, com mais 14,7 anos, e as mulheres de Rondônia, com mais 17,3 anos.

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