O ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, defendeu o protagonismo da Itaipu Binacional durante a 23ª Conferência Mundial do Clima, a COP 23. A Itaipu é parceira da ONU Mudanças Climáticas (UNFCCC) na conferência. É a única hidrelétrica e única empresa latino-americana que está apresentando soluções para evitar, adaptar e construir resiliência para os efeitos das alterações no clima durante o evento.
“A Itaipu é um bom exemplo de que o Brasil tem casos concretos de que podemos lutar contra as mudanças climáticas. É uma grande geradora hidrelétrica que entende a questão hídrica e que é preciso que haja um equilíbrio ecológico para que seu negócio continue a existir”, afirmou o ministro que, recentemente, visitou Itaipu e defendeu a binacional como modelo para projetos hidrelétricos.
Ele lembrou também que o Brasil vive uma crise hídrica sem precedentes, que levanta muitas preocupações. “No Nordeste, as hidrelétricas já não estão funcionando por falta d’água. Talvez, se tivessem tido o cuidado e as precauções que a Itaipu está tendo, não teriam chegado a esse ponto”.
Sarney Filho também manifestou o interesse em replicar as práticas da Itaipu. “As boas práticas, os projetos e ações bem sucedidas (da Itaipu) podem ser replicadas em outras hidrelétricas e acredito que esse é um bom caminho”.
Em visita ao estande da Itaipu, localizado dentro do espaço da UNFCCC, Sarney Filho foi recebido pelo diretor financeiro executivo da Itaipu, Marcos Stamm, com quem conversou sobre as ações da Itaipu que motivaram a parceria e o reconhecimento da ONU Mudanças Climáticas.
O ministro também afirmou que o protagonismo da Itaipu contribui para a candidatura apresentada pelo Brasil para sediar a Conferência do Clima de 2019, a COP 25. A COP 24 será na Polônia e existe sinalização para o evento seguinte ser realizado na América do Sul.
A Itaipu é a maior geradora de energia limpa e renovável do planeta, tendo produzido 103,1 milhões de Megawatts-hora em 2016. A empresa preserva mais de 100 mil hectares de florestas ao redor de seu reservatório, que respondem pelo sequestro de mais de 5 milhões de toneladas de CO2/ano. A empresa também desenvolve uma série de projetos voltados ao desenvolvimento sustentável de seu território, que é eminentemente voltado à agropecuária, tais como a proteção e recuperação de microbacias hidrográficas, conservação de solos e geração de energia a partir de dejetos da pecuária e
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