Segmento comercial exerce forte pressão para a prefeita Rosalba Ciarlini flexibilizar as medidas restritivas de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. As entidades que representam o setor resistem a prorrogação do decreto da quarentena
O segmento comercial de Mossoró exerce forte pressão para a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) flexibilizar as medidas restritivas de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. As entidades que representam o setor resistem a prorrogação do decreto da quarentena que se encerra nesta quinta-feira (23).
A Câmara de Dirigentes Lojas (CDL), apoiada pelo Sindicato do Comércio Varejista (SINDVAREJO) e a Associação Comercial e Industrial de Mossoró (ACIM) encaminhou documento com proposta de reabertura gradativa do comércio. Os dirigentes afirmam que o setor não tem mais condições de sustentar a quarentena, apresentou os prejuízos financeiros e suas consequências.
A proposta de reabertura do comércio apresentada por CDL/Sindvarejo/ACIM é a seguinte:
1º dia: 24/04/2020: abertura de materiais de construção, ferragens, ferramentas e tintas;
2º dia: 25/04/2020: abertura de lojas de tecidos, aviamentos, papelarias, embalagens e gráficas;
3º dia: 27/04/2020: abertura de loja de móveis, eletrodomésticos, colchões e eletroeletrônicos;
4º dia: 28/04/2020: abertura de loja de roupas;
5º dia: 29/04/2020: abertura de loja de calçados;
6º dia: 30/04/2020: abertura de lojas de perfumes, bijuterias e itens de beleza;
7º dia: 02/05/2020: abertura de lojas de decoração.
As entidades ressaltam que o processo de reabertura das economias está sendo discutido em todo o mundo e, no Brasil, dez estados já encaminharam o processo de retomada das atividades de setores econômicos. Rio Grande do Norte e Mossoró não podem ignorar esse processo, entendem as entidades.
A Prefeitura de Mossoró ainda não emitiu nota sobre o assunto. O que há de concreto é que a prefeita Rosalba vai se reunir com o “Comitê da Crise” para tomar a decisão.
No âmbito do Estado, a governadora Fátima Bezerra (PT) pretende prorrogar o isolamento social até o dia 5 de maio, mas há forte resistência do Fercomércio e da FCDL. As entidades afirmam que o setor do comércio não suportar mais continuar fechado.
O decreto do Governo do Estado também se encerra nesta quinta-feira, e ainda não há uma decisão da governadora Fátima.
VEJA COBERTURA COMPLETA NA EDIÇÃO IMPRESSA DO JORNAL DE FATO DESTA QUINTA-FEIRA (23).
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