Ex-ministro e ex-presidente da Câmara dos Deputados estava preso há quase um mês. O habeas corpus que transforma prisão preventiva em prisão domiciliar foi concedido nesta quinta-feira pelo desembargador Ney Bello. Henrique foi preso em junho de 2017
BLOG DO CÉSAR SANTOS
O ex-ministro e ex-presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (MDB), vai voltar para casa depois de quase 11 meses preso na Academia de Polícia Militar do Rio Grande do Norte, com sede em Natal. Nesta quinta-feira (3), a Justiça Federal concedeu prisão domiciliar, ao atender pedido de habeas corpus feito pelos advogados de Henrique.
A decisão é do desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal (TRF1), de Brasília.
Trata-se do processo da Operação Sépsis, que é um desdobramento da Lava Jato e investiga suposto esquema de propinas envolvimento financiamentos do Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS), administrado pela Caixa Econômica Federal (CEF).
O desembargador determinou que Henrique Alves entregue o passaporte à Justiça e não mantenha contato com outros indiciados no processo. Eduardo Cunha é um dos indiciados na ação. No pedido de habeas corpus, a defesa alegou excesso de prazo da prisão.
Henrique Alves foi preso no mesmo dia por duas operação: a Sépsis e a Manus, em 6 de junho de 2017. A Manus apura desvio de recursos na construção da Arena das Dunas, em Natal. Ele já havia conseguido prisão domiciliar concedido pela Justiça Federal no RN, mas permanecia preso pela preventiva relacionada a operação Sépsis.
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