Os servidores do IPERN entraram em greve por tempo indeterminado na última segunda-feira (02). O movimento grevista tem como pauta a luta em prol da implantação do auxílio-alimentação e contra a Reforma da Previdência Estadual.
A greve, liderada pelo SINAI-RN, ainda visa denunciar a falta de condições de trabalho no Instituto, que hoje mal consegue atender a alta demanda diante do pequeno quadro de servidores.
Auxílio-alimentação
O projeto de implantação do auxílio-alimentação dos servidores do IPERN deveria ter sido enviado para apreciação da Assembleia Legislativa (AL) no início de fevereiro, conforme assegurado pelo Governo ao SINAI-RN, em dezembro de 2019. Contudo, o encaminhamento ainda não ocorreu e o Executivo não ofereceu qualquer explicação.
Reforma da Previdência
Os trabalhadores, assim como o conjunto do funcionalismo do RN, são contra a Reforma da Previdência apresentada pelo Governo. Isso porque, se aprovada, vai aumentar o desconto das alíquotas previdenciárias, diminuindo os salários, bem como a idade para se aposentar, entre outros prejuízos.
Quadro de servidores é insuficiente
Hoje, o quadro do IPERN é composto por apenas 75 servidores ativos. Desse número, há 51 em abono de permanência, ou seja, em condições de se aposentar. O quadro ainda contém 08 servidores cedidos ao Instituto, 25 cargos comissionados e 45 estagiários, num total de 78 pessoas com vínculo apenas temporário. Somando-se a isso, existe hoje outros 12 servidores do IPERN que estão à disposição de outros órgãos.
Na avaliação do diretor de comunicação do SINAI-RN, Alexandre Guedes, os números revelam que a política do Estado com relação ao IPERN é de fechamento do órgão e que a greve é um pedido de socorro.
Com informações do Sinai/RN
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