Por Congresso em Foco
A Frente Parlamentar Evangélica negou interferência na nomeação do novo ministro da Educação, o pastor Milton Ribeiro, anunciado hoje pelo presidente Jair Bolsonaro. Segundo o coordenador da bancada, deputado Silas Câmara (Republicanos-AM), nomeação de ministro é prerrogativa do presidente da República e não houve sugestão de nomes.
“A gente acredita na capacidade do presidente de escolher o melhor para o Brasil e também comprometido com as bandeiras da campanha”, afirmou o deputado ao Congresso em Foco. “Me irrita profundamente a imprensa dizer que os evangélicos do Brasil, ou a Frente Evangélica do Brasil ou a ala evangélica do governo estava tentando nomear A, B ou C. Isso é mentira deslavada. Nós nunca vetamos nomes de ninguém, nem nunca participamos de escolha de nenhum ministro”, continuou.
Câmara disse conhecer Milton Ribeiro e afirmou que ele possui um “ótimo” currículo e é um “belíssimo quadro técnico”. Segundo o currículo acadêmico na plataforma Lattes, atualizado em abril deste ano, Ribeiro é graduado em Teologia e Direito, fez mestrado em Direito Constitucional pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (USP). É também membro do Conselho Deliberativo do Instituto Presbiteriano Mackenzie, mantenedora da Universidade Presbiteriana Mackenzie, da qual foi vice-reitor e reitor em exercício.
O coordenador da bancada evangélica afirmou que a perspectiva para gestão de Ribeiro é positiva. Ele acredita que não haverá exagero no comportamento ideológico, “embora ele com certeza seja uma pessoa de fé cristã e comprometido com Deus, com a família”.
Na mesma linha, o deputado Marco Feliciano (Republicanos-SP), integrante da chamada tropa de choque do presidente Bolsonaro no Congresso, negou que a bancada tenha interferido na escolha do presidente.
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