Francisco afirmou que levou o assunto ao plenário da Câmara Municipal porque foi procurado por servidores das áreas de Educação, Saúde, Trânsito, Infraestrutura e Desenvolvimento Social; Todos eles relataram perseguição, inclusive os concursados
O vereador Francisco Carlos (Progressistas) denunciou a perseguição política que dezenas de servidores concursados da Prefeitura de Mossoró vem sofrendo no dia a dia de trabalho. A denúncia movimentou o plenário da Câmara Municipal, que retomou os trabalhos nesta terça-feira (3), após as férias de julho.
Francisco afirmou que levou o assunto ao plenário porque foi procurado por servidores das áreas de Educação, Saúde, Trânsito, Infraestrutura e Desenvolvimento Social que relataram perseguição.
Ele explicou que é funcionário público municipal há quase 32 anos e nunca viu tamanha perseguição política como a que ocorre atualmente na gestão municipal. “A gestão municipal está procurando identificar quem colaborou, como servidor efetivo, em gestões anteriores para tirar dos seus postos de trabalho e substituir, em alguns casos, por outros não efetivos. Sou funcionário público e nunca vi o que está acontecendo na Prefeitura de Mossoró como ocorre neste momento.”, disse o Professor.
As perseguições mais relatadas ao parlamentar foram desmobilização de equipes, transferências de locais de trabalho sem explicação e justificativa, corte de gratificações, vigilância excessiva durante trabalho, substituições de funções ocupadas por servidores efetivos por comissionados, além de assédio na relação de gestores com os servidores.
O vereador classificou o que vem ocorrendo na Prefeitura de Mossoró como “expurgo político” e que não vai ficar calado diante de uma situação como essa. “Desde janeiro que estamos na Câmara Municipal e redes sociais denunciando as perseguições políticas. O que se está fazendo na Prefeitura de Mossoró hoje é uma tentativa de expurgo político. Isso é muito grave. Os servidores pedem para não serem identificados porque tem medo do que pode acontecer. Precisamos dar voz a essas pessoas que não tem voz.”, afirmou.
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