Por Maricelio Almeida / Repórter do JORNAL DE FATO
O senador Jean Paul Prates (PT) declarou, em conversa com a reportagem do JORNAL DE FATO, que o debate sobre a possibilidade de abrir mão de disputar um novo mandato e ceder a vaga para um outro partido na chapa a ser formada em 2022 ainda é precoce. Jean reafirmou o seu desejo de ser candidato e, otimista, disse que aparecerá melhor nas pesquisas de intenções de voto que serão divulgadas a partir de agora.
“É cedo para definir (abrir mão da candidatura em prol de uma composição do PT com outros partidos), é cedo também para rifar cadeiras, é cedo pra fazer esse tipo de negociação de caráter definitivo ainda tão longe da eleição. Acho que estou bem, estamos trabalhando pelo Estado e vamos começar a aparecer melhor nas pesquisas. Eu fiquei 2020 praticamente trancado em casa, como todos, então eu perdi praticamente um ano de visibilidade de mandato, mas não paramos de trabalhar”, destacou.
Jean pontuou que, com o cenário da pandemia em desaceleração, está sendo possível agora viajar pelo Rio Grande do Norte, prestando contas de atuação parlamentar. O senador, inclusive, tem “colado” sua imagem a da governadora Fátima Bezerra (PT), percorrendo junto com a chefe do Executivo diversas regiões do estado nas últimas semanas. “Em 2020, a gente trabalhou remotamente, às vezes até mais do que no plenário presencial. A única coisa que a gente não pôde fazer foi viajar pelo estado mostrando o resultado desses trabalhos. Então agora nós estamos compensando isso”, justificou.
Sobre as eleições de 2022, Jean se coloca como um “soldado” do PT. Defende seu nome na disputa pela única vaga que estará em disputa para o Senado Federal, mas reforça que a candidatura é definida pelo partido. O parlamentar lembra ainda que não foi alçado à condição de suplente de Fátima, mas sim eleito para a vaga. “Cheguei ali por um mérito próprio, fui eleito inclusive para ser suplente, dentro do partido houve uma eleição para isso e acho que a gente vai fazer essa escolha com o partido, com as coligações em vista, com as possibilidades eleitorais também”, relatou, para enfatizar:
“Meu projeto é ser o candidato do Partido dos Trabalhadores ao Senado, manter o meu mandato por oito anos. A candidatura é definida pelo partido, eu sou uma pessoa que respeita o partido, não sou eu que me autodeclaro candidato, as pessoas vão se reunir, os partidos vão se reunir, principalmente o meu partido, que é um partido de base, ele define isso de baixo para cima, não é algo imposto, não é um partido de caciques, não é partido de coronéis, é um partido popular”, mencionou.
Por fim, o senador considera que tem desempenhado um bom papel no parlamento, defendendo pautas que classifica como prioritárias para o Rio Grande do Norte. “Agora, sou pré-candidato, portanto disponibilizei meu nome para continuar no mandato mais oito anos, fazendo um mandato que eu acho que tem sido bastante produtivo para todo o Rio Grande do Norte, para visibilizar os nossos setores, os nossos potenciais, dando continuidade ao mandato de Fátima também na área da educação, das minorias, dos livros, da literatura, da cultura e agregando também o desenvolvimento sustentável, trazendo investimento para o Rio Grande do Norte”, finalizou.
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