Terça-Feira, 26 de novembro de 2024

Postado às 09h45 | 19 Set 2022 | Redação Operação da PF apura desvios de recursos públicos federais em São Gonçalo do Amarante

Segundo a Policia Federal, ao longo da execução dos contratos nos anos de 2020 e 2021, que somam mais de R$ 3 milhões, identificou-se pagamento de vantagem indevida a gestor do município, que se valeu de terceiro para receber a quantia suspeita.

Crédito da foto: Divulgação Entre os anos de 2020 e 2021, identificou-se pagamento de vantagem indevida a gestor do município

A Polícia Federal, em conjunto com a Controladoria Geral da União, deflagrou a Operação Lectus II, nesta segunda-feira, 19, destinada a apurar montagem em dispensas de licitações, corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro no Município de São Gonçalo do Amarante, RN.

Cerca de 20 policiais federais, além de auditores da Controladoria-Geral da União estão cumprindo quatro mandados de busca e apreensão nos municípios de São Gonçalo do Amarante, Natal e Ouro Branco, ordens expedidas pela 2ª Vara Federal – Seção Judiciária do Rio Grande do Norte.

A ação de hoje visa apurar mesmo grupo empresarial investigado na Operação Lectus, que no caso ora sob investigação teria celebrado irregularmente contratos com a Prefeitura de São Gonçalo do Amarante/RN, para prestação de serviços de locação de equipamentos médicos e fornecimento de acessórios e insumos para implantar leitos clínicos, além de locação de mão de obra e equipamentos, instalação de rede de oxigênio e fornecimento de oxigênio, destinados ao Hospital de Campanha de São Gonçalo do Amarante no Município. Ao longo da execução dos contratos nos anos de 2020 e 2021, que somam mais de R$ 3 milhões, identificou-se pagamento de vantagem indevida a gestor do município, que se valeu de terceiro para receber a quantia suspeita.

Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, por montagem nas dispensas de licitação, corrupção ativa ou passiva, além de lavagem de dinheiro e, se condenados, poderão cumprir penas superiores a 10 anos de reclusão.

O nome da operação é uma referência ao objeto da investigação, leito (lectus em latim) de hospital.

Não haverá entrevista coletiva.

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