Tratam-se de Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, que estavam na unidade desde setembro do ano passado. Uma grande operação está sendo realizada na cidade e região, envolvendo todas as forças de segurança, para capturar os fugitivos
Dois presos do presídio federal de Mossoró fugiram na manhã desta Quarta-feira de Cinzas, 14. Tratam-se de Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, que estavam na unidade desde setembro do ano passado. Uma grande operação está sendo realizada na cidade e região, envolvendo todas as forças de segurança, para capturar os fugitivos.
A fuga entra para a história. É a primeira registrada desde a construção dos cinco presídios federais regime RDD, na segunda metade da década 2000. Os presídios foram apresentados como modelo de segurança máxima e que seria impossível ocorrer fuga.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública, assim como a gestão do próprio presídio, ainda não se manifestaram oficialmente sobre o caso.
Segundo informações preliminares de pessoas que atuam no presídio, ainda não se tem ideia sobre como os detentos deixaram o local.
Os fugitivos foram transferidos do sistema prisional do Acre para o presídio federal de Mossoró há cinco meses.
Deibson, conhecido como “Tatu”, estava preso desde agosto de 2015, já tendo passado também pelo presídio federal de Catanduva (PR). Ele tem condenações e responde por assaltos, furtos, roubos homicídio e latrocínio que tem uma extensa ficha criminal que vai deste, assaltos, furtos, roubos, homicídio e latrocínio.
Rogério, que também tem vasta ficha criminal, também cumpria pena no Acre, quando foi determinada sua transferência para o Rio Grande do Norte. Ambos são apontados como líderes de organização criminosa.
Inaugurada em 2009, o presídio federal de Mossoró é o único do Nordeste e uma das cinco unidades prisionais federais do país. Com 13 mil metros quadrados, o local abriga mais de 200 detentos e não tinha registro de fuga.
Recentemente, o presídio recebeu o narcotraficante Fernandinho Beira-Mar. É a sua segunda passagem pelo chamado “caldeirão do diabo” de Mossoró.
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