Sábado, 23 de novembro de 2024

Postado às 08h00 | 29 Ago 2024 | Redação Polícia Civil e ITEP realizam 'Dia D' para identificação de desaparecidos no RN

Crédito da foto: Divulgação A ação aconteceu no Auditório da PCRN, no bairro Cidade da Esperança, Zona Oeste de Natal

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte, através da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e o Instituto Técnico Científico de Perícia (ITEP), promoveram nesta quarta-feira (28) no RN o "dia D" de mobilização para identificação e coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas. A ação aconteceu no Auditório da PCRN, no bairro Cidade da Esperança, Zona Oeste de Natal. 

Na ocasião, os policiais civis e os peritos do ITEP, realizaram um cadastro de pessoas que possuem familiares desaparecidos. Desde segunda-feira (26), estão sendo coletadas informações a partir de uma identidade com foto e uma amostra de DNA do familiar, que será lançado posteriormente no banco de dados genéticos. Com a amostra cadastrada, será realizado o cruzamento com os dados do banco, que é atualizado com perfis genéticos de pessoas vivas e de pessoas falecidas não identificadas. 

Caso ocorra o resultado positivo da comparação do perfil genético dos familiares com um perfil genético do banco, as instituições responsáveis, o ITEP e a PCRN, entrarão em contato com o familiar doador. Em seguida, a DHPP irá prosseguir com as diligências e localizar o familiar desaparecido.

Ação do MJSP:

A ação faz parte da Mobilização Nacional para Identificação de Pessoas Desaparecidas e começou nessa segunda-feira (26) com a abertura de quase 300 postos de coleta de amostras de DNA por meio da saliva para receber familiares em busca de parentes com paradeiro desconhecido. Essa é a primeira etapa da iniciativa coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). A campanha segue até sexta-feira (30).

A segunda fase da mobilização consistirá no recolhimento de impressões digitais e material genético de indivíduos vivos com identidade desconhecida e, a terceira, na pesquisa de impressões digitais de pessoas falecidas não identificadas armazenadas em cada unidade federativa. 

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