Categoria decidiu seguir com movimento após reunião ontem com Estado, sem acordo definido
Os delegados de Polícia Civil do Rio Grande do Norte se reuniram nesta segunda-feira (11) com representantes do Governo do Estado, na Secretaria Estadual de Administração, para cobrar melhorias na carreira e no concurso público da corporação. O encontro terminou sem um acordo definido e a categoria decidiu manter a restrição de atividades.
Os profissionais se concentraram ontem no prédio da Secretaria Estadual de Administração, em Natal, logo no começo da manhã à espera da reunião com representantes do Executivo potiguar. Os delegados definiram a mobilização desta segunda-feira em assembleia da categoria realizada na última sexta-feira (8).
A única garantia dada pelo Governo no encontro de ontem foi acerca da efetivação das promoções. Após a reunião, os servidores realizaram uma assembleia para decidir o destino do movimento e mantiveram a restrição de atividades, como não realizar serviços fora do horário de expediente e plantões.
Uma nova reunião com o Estado foi marcada para a manhã desta quarta-feira (13).
A Associação de Delegados da Polícia Civil do RN (ADEPOL-RN) informou que as reivindicações da categoria incluem avanço do processo do concurso público, o plano de reestruturação das carreiras da Polícia Civil e a efetivação das promoções, que, segundo a entidade, estão em atraso há mais de um ano.
Em contato com a reportagem no último dia 7, a assessoria da Secretaria de Estado da Administração (SEARH-RN) informou que o andamento do concurso público aguardava diligências da pasta e detalhou que o processo do certame tinha retornado da Procuradoria Geral do Estado (PGE) com algumas diligências e que a secretaria estava tomando as providências necessárias para o cumprimento desses procedimentos.
No último dia 25, a governadora Fátima Bezerra (PT) anunciou, durante solenidade em homenagem aos 38 anos da Polícia Civil potiguar, que no dia seguinte seria publicado o decreto nomeando a comissão organizadora do concurso público para a corporação. No entanto, a medida não se concretizou e o Governo do Estado alegou na ocasião problemas técnicos. Em meio a isso, agentes e escrivães da PC realizaram movimentações nos últimos dias, como paralisações de 24 horas, e na semana passada a categoria chegou à um acordo com o Governo do Estado.
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