Por Fábio Vale - Repórter do JORNAL E FATO
O Rio Grande do Norte tem registrado uma redução no número de ataques a instituições financeiras e seus equipamentos neste ano. Pelo menos é o que apontam dados publicados nesta quinta-feira (17), pelo portal Agora RN. Os números reportados pelo site dão conta de crimes como, explosões a bancos, arrombamento de caixas eletrônicos e ataques a carros-fortes.
Segundo o portal, com estatísticas atribuídas à Divisão de Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR), da Polícia Civil potiguar e sediada em Natal, neste ano já foram registrados no estado 16 crimes dentro dessa modalidade. As ações incluem nove arrombamentos de caixas eletrônicos e sete explosões a bancos. Em 2020, o RN ainda não contabiliza ataques a carros-fortes, conforme os dados divulgados ontem pelo site.
Já no ano passado, essa violência patrimonial contra o setor no território potiguar foi maior. O levantamento registra 22 casos, incluindo 10 arrombamentos de caixas, sete explosões a bancos e cinco ataques a carros-fortes. A reportagem do site apontou que ações da DEICOR têm contribuído para reduzir a quantidade desse tipo de ocorrências, geralmente executadas por quadrilhas especializadas. O delegado Erick Gomes, titular da Deicor, teria dito em entrevista que esforços na área investigativa estariam enfraquecendo praticantes dessas ações criminosas, como o chamado “Novo Cangaço”.
Entre os crimes registrados neste ano no estado estão o ocorrido em Umarizal no dia 31 de janeiro, e em Campo Grande, em 28 de fevereiro. Ambas são cidades localizadas na região Oeste potiguar e tiveram como alvos agências do Banco do Brasil, com modo de operação similar, que inclui vários criminosos em diferentes veículos, que efetuam diversos disparos e explodem as agências durante a madrugada, e antes de fugirem espalhando grampos pelas ruas para dificultar qualquer perseguição policial. A informação é de que a Deicor tem trabalhado para combater essas práticas. O relato é de que no ano passado foram 46 operações com 100 presos, além de armas apreendidas. Os dados de 2020 devem ser contabilizados totalmente apenas no final do ano.
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