A modalidade de visita virtual foi criada no início de junho
A Secretaria da Administração Penitenciária (Seap), visando melhorar o programa de televisita de familiares de internos do sistema prisional, expandido o serviço para idosos e crianças, impedidos de entrar nas unidades penais em decorrência da pandemia do novo coronavírus, vai suspender os agendamentos no mês de novembro para retomar em novo formato já em dezembro. A modalidade de visita virtual foi criada no início de junho como forma de garantir a comunicação da família com o preso.
A medida de suspensão das televisitas ocorre depois que todas as 17 unidades do sistema prisional do Rio Grande do Norte retomaram as visitas presenciais, ainda que de forma gradual, para evitar a contaminação pelo Covid-19. Nesses 30 dias de suspensão, a equipe de tecnologia da Seap realizará os ajustes para ampliar e melhorar o programa.
Uma das benfeitorias será a possibilidade de idosos, crianças e parentes estrangeiros, impedidos pela Resolução do Comitê de Crise da Seap de participar das visitas presenciais, possam ter acesso à visita virtual. Essa medida, aliás, foi identificada como uma sugestão recorrente das famílias dos internos à Ouvidoria do Sistema Penitenciário e está sendo acatada pela Seap. Com as modificações em curso, durante a televisita, do outro lado da tela, mais de uma pessoa poderá falar com o preso. Todo contato é supervisionado por policiais penais.
A visita virtual, segundo a Administração Penitenciária, será permanente mesmo após a normalidade das visitas. Nesses cinco meses de funcionamento, o novo meio de comunicação gerou muitos fatos positivos. Facilitou, por exemplo, o contato de internos cujas famílias moram longe, até em outros estados, ou que tem outros tipos de dificuldades para ir às unidades prisionais. O uso da tecnologia acalmou as famílias e os internos diante do isolamento provocado pela pandemia do Covid-19.
As visitas virtuais são permitidas para as pessoas cadastradas na Seap e mediante prévio agendamento. Todas as unidades do RN foram equipadas com computadores, câmeras e conexão à internet para o serviço.
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