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Postado às 10h45 | 06 Mai 2019 | Redação Acusados de participação na ‘chacina do baile funk’, vão a júri popular nesta terça

Os quatro acusados de participação na chacina que deixou cinco pessoas mortas em um baile funk realizado no dia 11 de março de 2017 no bairro Boa Vista, vão a júri popular nesta terça-feira, 7. O julgamento ocorre no Fórum Silveira Martins, às 08h30

Crédito da foto: Divulgação/Polícia Civil Baile aconteceu em uma casa de recepções no bairro Boa Vista

Os quatro acusados de participação na chacina que deixou cinco pessoas mortas em um baile funk realizado no dia 11 de março de 2017 no bairro Boa Vista, em Mossoró, vão a júri popular nesta terça-feira, 7. O julgamento acontece no Fórum Desembargador Silveira Martins, a partir das 8h30.

Os acusados são Felipe Martins dos Santos, conhecido com Playboy, Marlon Bruno da Silva Nascimento, o Shampoo, Francisco Josenilson da Silva, conhecido como John, e Abdiel da Silva Domiciano, mais conhecido como Galadim. O quarteto irá responder por cinco assassinatos e mais cinco tentativas de homicídio.

Dentro do salão os criminosos mataram Ariely Amanda de Souza Neves, de 21 anos de idade, com um tiro de 12 na cabeça.

Jociê Morais da Fonseca, de 20 anos, foi socorrido mas morreu no Hospital Tarcísio Maia. Residente no bairro Santo Antônio, ele seria um dos organizadores do baile.

Kaynan Gomes “Mc Kay” de 16 anos de idade, residente em Natal foi baleado e caiu sem vida em frente ao portão de acesso ao clube.

Israel Gomes Bezerra, de 19 anos de idade, foi atingido na cabeça com tiro de escopeta e morreu em frente ao clube. Segundo informações, ele não estava participando da festa e teria ido deixar uma moça no local.

Eduardo Nunes Farias, de 19 anos de idade, residente no bairro Belo Horizonte, em Mossoró, foi atingido dentro da festa, conseguiu correr, mas foi alcançado e morto cerca de 200 metros depois, na Avenida Coelho Neto.

Outras pessoas foram baleadas, possivelmente por balas perdidas, mas apenas Gabriela Almeida, de 24 anos, Emerson Pablo, de 23 anos, Artur Deivid de Araújo Almeida, 21 anos, Ketler de Sousa e João Felipe C. da Silva, 21 anos, procuraram atendimento médico.

Os estragos provocados pelos bandidos foram grandes no local da festa. Móveis quebrados, garrafas, copos e outros objetos pertencentes aos jovens que estavam no baile.

A parede da casa de recepções, onde ocorria o baile funk, foi marcada pelas balas. A imagem dá uma dimensão do terror no local.

A Delegacia de Homicídios de Mossoró concluiu que a chacina foi motivada por uma rixa envolvendo duas facções criminosas. Porém, apenas uma das pessoas mortas seria o verdadeiro alvo dos criminosos.

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