Rendimento real médio de todos os trabalhos habitualmente recebido por mês da população branca foi de R$ 2.638,00, enquanto o dos pretos foi de R$ 1.602,00. É o que aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua desta quinta
Pessoas pretas no RN ganham o equivalente a 60,7% do que recebem as pessoas brancas. É o que aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua no segundo trimestre de 2022. Nesse período, o rendimento real médio de todos os trabalhos habitualmente recebido por mês da população branca foi de R$2.638,00, enquanto o dos pretos foi de R$1.602,00. Em termos absolutos, este é o menor valor de renda real média para esta parcela da população desde o segundo trimestre de 2018, quando os potiguares pretos receberam R$1.508,00.
Desde o começo da série histórica em 2012, apenas em 2017 houve uma desigualdade de renda maior em termos percentuais. Pretos receberam, no terceiro trimestre daquele ano, 55% dos rendimentos dos brancos (R$2.602 para os brancos e R$1.437,00 para os pretos).
Já os pardos, no segundo trimestre de 2022, tiveram rendimentos médios equivalentes a cerca de 66% dos rendimentos dos brancos, com uma renda de R$1.740,00.
O rendimento real médio de todos os trabalhos habitualmente recebido por mês é o rendimento bruto real médio habitualmente recebido em todos os trabalhos que as pessoas ocupadas com rendimento tinham na semana de referência, a preços do mês do meio do trimestre mais recente que está sendo divulgado. O deflator utilizado para isso é o Índice de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA.
RN tem segunda menor taxa de informalidade do Nordeste
A taxa de informalidade no RN ficou em 46,3% no segundo trimestre de 2022, segunda menor taxa do Nordeste, atrás apenas de Alagoas, com índice em 45,2%. Em números absolutos, havia 638 mil potiguares trabalhando na informalidade, no período em questão, de um total de 1,377 milhão de trabalhadores no estado. Apesar disso, a porcentagem de potiguares na informalidade é considerada alta quando comparada às taxas dos melhores colocados no ranking nacional: Distrito Federal (31,2%), São Paulo (31,1%) e Santa Catarina (27,2%).
A taxa de informalidade é constituída de empregados que não possuem vínculos com a empresa nas quais trabalham, além de empregadores e trabalhadores por conta própria, cujas empresas não estão registradas no CNPJ e que não contribuem para a Previdência Social do país.
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