Quarta-Feira, 27 de novembro de 2024

Postado às 20h00 | 30 Set 2022 | redação RN é o quarto estado nordestino que mais gerou postos formais de trabalho em agosto

O Rio Grande do Norte, com 6.338 postos, é o quarto estado da Região Nordeste que mais gerou postos formais de trabalho em agosto, tendo ficado atrás da Bahia (17.416 novos postos), Pernambuco (15.119) e Ceará (8.713). Os dados são do novo Caged

Crédito da foto: Reprodução Gráfico do emprego

O Rio Grande do Norte, com 6.338 postos, é o quarto estado da Região Nordeste que mais gerou postos formais de trabalho em agosto, tendo ficado atrás da Bahia (17.416 novos postos), Pernambuco (15.119) e Ceará (8.713).

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), criado como registro permanente de admissões e dispensa de empregados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Com os novos postos abertos, o estoque de empregos formais no Ceará supera 454 mil vagas. O setor da agropecuária, com 2.580 postos, foi o que mais gerou empregos no estado em agosto.

Do ponto de vista regional, o Nordeste notabilizou-se como o grande destaque de agosto, tendo apresentado um crescimento de quase um por cento (0,96%) da força de trabalho, o maior crescimento relativo entre as cinco regiões brasileiras. Somados, os nove estados nordestinos foram responsáveis por 66.009 novos empregos em agosto.

Entre os estados, São Paulo lidera lista, tendo registrado 74.973 novos postos. Além da Bahia e Pernambuco, quatro unidades da Federação fecharam o mês de agosto tendo criado mais de dez mil novos empregos: Rio de Janeiro (30.838), Minas Gerais (27.381), Paraná (15.118) e Santa Catarina (10.223).

Recorde absoluto

Com a geração de 278.639 novos postos, o país superou a marca de 42,5 milhões de empregos formais, o maior número já registrado no Novo Caged.

Apenas entre janeiro e agosto deste ano, o saldo de empregos gerados alcança a marca de 1.853.298. Se forem considerados os últimos 12 meses, o total de novos postos formais abertos chega a 2.455.662.

Os dados de agosto demonstram, ainda, que somente no intervalo de julho de 2020 a agosto de 2022 – considerado o período de retomada do emprego formal – o país registrou um saldo positivo de 5.836.476 postos de trabalho.

O Caged serve como base para a elaboração de estudos, pesquisas, projetos e programas ligados ao mercado de trabalho e, desta forma, subsidia a tomada de decisões para ações governamentais. Segundo os dados apresentando nesta quinta-feira (29.09), todas as 27 unidades da Federação registraram em agosto um saldo positivo na geração de empregos.

 

Por região

Em números absolutos, a Região Sudeste foi a que mais gerou empregos no oitavo mês deste ano, com 137.759 novas vagas. Para se ter uma ideia de como a criação de empregos foi acelerada, o Sudeste havia gerado, em julho, 99.530 empregos formais.

A Região Nordeste aparece em segundo lugar, com um saldo positivo de 66.009 vagas (em julho foram 49.215 novos postos). Na sequência, estão o Sul, com 35.032 novos empregos (28.152 em julho), o Centro-Oeste, com 21.515, e a Região Norte, com 18.171 novos postos.

Setores da economia

O Novo Caged de agosto mostra, ainda, que a geração de empregos no país se deu em todos os cinco setores monitorados. O setor de serviços liderou mais uma vez, tendo criado 141.113 postos, um crescimento de mais de 59 mil novos empregos em comparação aos dados de julho. Na sequência, aparecem os setores da indústria (52.760 postos), comércio (41.886), construção civil (35.156) e agropecuária (7.724).

Considerando todos os oito primeiros meses deste ano, o setor da construção civil tem o desempenho mais destacado, com um crescimento de mais de dez por cento (10,8%) no estoque de empregos formais. Todos os demais setores têm saldo positivo no acumulado do ano, com os serviços chegando a 1.027.288 vagas geradas em 2022 e a indústria tendo aberto 319.379 novas vagas.

É importante ressaltar que pelo terceiro mês seguido o salário médio real de admissão apresentou crescimento, fruto do aquecimento do mercado de trabalho e do sucesso das políticas de controle da inflação.

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