O índice de analfabetismo caiu de 13,5 em 2017 para 12,9 no ano passado no estado. Já o número de jovens entre 15 anos e 29 anos de idade, o levantamento do IBGE aponta que o percentual saiu de 22,2, em 2017, para 34,0 em 2018
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Educação 2018 (Pnad Educação) divulgados nesta quarta-feira, 19, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam redução na taxa de analfabetismo e crescimento no número de jovens que nem estudam e nem trabalham no Rio Grande do Norte.
O índice de analfabetismo caiu de 13,5 em 2017 para 12,9 no ano passado no estado. Já o número de jovens entre 15 anos e 29 anos de idade, o levantamento do IBGE aponta que o percentual saiu de 22,2, em 2017, para 34,0 em 2018. O tempo médio de passou de 8,2 para 8,4 em um ano.
O analfabetismo no Brasil caiu entre 2016 e 2018. Na faixa entre 15 anos ou mais, passou de 7,2% em 2016 para 6,8% em 2018. No ano passado, eram 11,3 milhões de pessoas nesta condição.
Na comparação com 2017, a queda de 0.1 ponto percentual corresponde a menos 121 mil analfabetos entre os dois anos.
A Pnad Contínua levanta trimestralmente, por meio de questionário básico, informações sobre as características básicas de educação para as pessoas de 5 anos ou mais de idade.
A partir de 2016, começou a incluir o módulo anual de educação, que, durante o segundo trimestre de cada ano civil, amplia a investigação dessa temática para todas as pessoas da pesquisa.
De acordo com o levantamento, o analfabetismo no Brasil está diretamente associado à idade. Quanto mais velho o grupo populacional, maior a proporção de analfabetos.
Nas pessoas de 60 anos ou mais, a taxa declinou de 20,4% para 18,6%, o mais alto percentual entre as faixas de idade. A taxa de 2018 equivale a quase 6 milhões de analfabetos.
O percentual de mulheres é maior (19,1%) que o dos homens (18%), mas quando a análise é entre 15 ou mais anos, as mulheres têm taxa menor (6,6%) do que os homens (7%). Segundo o IBGE, entre os mais velhos, o analfabetismo, em grande parte, ocorre por questões demográficas, como o envelhecimento da população.
Apesar da queda no analfabetismo, o Brasil pode não cumprir a meta de erradicação em 2024 para a faixa de 15 anos ou mais. Segundo a analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE (Coren), Marina Aguas, a queda verificada entre 2016 e 2018 é significativa em termos estatísticos, mas até 2024 muita coisa pode acontecer.
Confira aqui dasos sobre o analfabetismo no país.
Rio Grande do Norte:
Taxa de analfabetismo
2017 – 13,5
2018 – 12,9
Número médio de anos de estudo
2017 – 8,2
2018 – 8,4
Jovens de 15 a 29 anos que nem estudam e nem trabalham
2017 – 22,2
2018 – 34,0
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