O documento pedirá uma minuta de lei que aumenta o valor da multa para quem for pego fazendo o transporte irregular de passageiros, além de fiscalizações rotineiras contra taxis do interior e de aplicativo na cidade
Edinaldo Moreno/Da Redação
O presidente do Sindicato dos Taxistas de Mossoró, Willame Fernandes, informou ao DE FATO.COM que a categoria vai protocolar um ofício na tarde desta quarta-feira, 21, na Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) pedindo medidas mais duras contra o transporte irregular de passageiros em Mossoró. A decisão ocorreu após reunião com o secretário da pasta, Sócrates Vieira de Mendonça Júnior.
O documento que será protocolado tem três pontos que chamam a atenção: o primeiro pede uma minuta de lei que aumenta o valor da multa para quem for pego fazendo o transporte irregular de passageiros. A segunda reivindicação é a fiscalização ostensiva contra os carros clandestinos do interior. O terceiro ponto é a fiscalização contra os carros de aplicativo que estão transitando irregularmente com adesivos nas portas e luminoso, o que segundo os taxistas não é permitido.
Segundo Willame Fernandes, o secretário acenou positivamente para as reivindicações da categoria. “Hoje nós viemos aqui na secretaria buscar uma solução. Tivemos uma reunião com o secretário Sócrates. Ele nos prometeu atender as nossas reivindicações”, disse.
A reportagem havia conversado com o taxista Francisco Segundo de Souza Cabral antes do encontro desta manhã. Ele disse que há no município 1.050 motoristas de aplicativo e que os cerca de 395 taxistas cadastrados na cidade estão amargando um grande prejuízo.
“Do que jeito que a situação está não estamos conseguindo fazer o nosso serviço. Os taxistas mossoroenses estão amargando um grande prejuízo. Hoje em Mossoró são 395 taxistas contra 1.050 motoristas de Uber. A gente não está mais conseguindo competir. Por isso que estamos nos reunindo com o secretário agora de manhã para a gente vê o que pode ser feito para a categoria. Para ter uma ideia, eu tenho como meta fazer R$ 100 livre por dia, mas não passo dos R$ 30”, explicou o taxista.
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