Polícia Rodoviária Federal gastou R$ 3,3 milhões; a Força Nacional, R$ 1,4 mi; e a Força Penal Nacional, R$ 625 mil, totalizando pouco mais de R$ 6 milhões. Os dados, com base em informação do Ministério da Justiça, foram revelados pela Folha de SP
Caça aos criminosos quando estava concentrada na zona rural de Baraúna
Por Fábio Vale / Repórter do Jornal de Fato
O Governo Federal gastou R$ 6 milhões ao longo dos 51 dias de buscas aos dois presos que fugiram do presídio federal em Mossoró. A informação foi publicada nesta sexta-feira (5) pelo jornal Folha de São Paulo, que deu conta de que a caçada custou, em média, R$ 121 mil por dia.
A reportagem detalhou que, com base em dados fornecidos pelo Ministério da Justiça, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) gastou R$ 3,3 milhões; a Força Nacional, R$ 1,4 mi; e a Força Penal Nacional, R$ 625 mil, totalizando pouco mais de R$ 6 milhões. "Os valores incluem despesas com passagens, diárias, combustível, manutenção e operações aéreas.
A matéria lembrou que a operação envolveu centenas de policiais, drones, helicópteros e cães farejadores. Foram 51 dias de buscas aos criminosos Rogério da Silva Mendonça, 36, “Martelo”, e Deibson Cabral do Nascimento, 34, “Tatu”. Os dois fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró em 14 de fevereiro, e foram recapturados na tarde da última quinta-feira (4), em Marabá, no estado do Pará, a cerca de 1.600 quilômetros do local da fuga.
Portal diz que bandidos do RJ montaram escolta e rota de fuga para fugitivos de Mossoró
Traficantes do Morro do Alemão, no Rio de Janeiro (RJ), traçaram a rota de fuga de Rogério Mendonça e Deibson Cabral e forneceram abrigo, alimento, transporte, escolta e dinheiro aos fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró. Essa informação foi publicada na manhã desta sexta-feira (5), pelo site de notícias Metrópoles.
Segundo a coluna "Na Mira", do portal sediado no Distrito Federal, os dois presos, recapturados na tarde da última quinta-feira (4), no estado do Pará, após 51 dias de buscas, "chegaram até a receber um Pix de um criminoso da capital fluminense, no valor de R$ 5 mil, nos primeiros dias de fuga". O site reportou também que "Investigações apontam que bandidos do Norte e do Nordeste estavam instruídos a oferecer todo o apoio necessário a Rogério e Deibson".
Ainda conforme o portal, no âmbito das investigações sobre a fuga, a facção criminosa carioca Comando Vermelho (CV) quis passar uma mensagem aos integrantes do grupo, sobretudo aos então fugitivos. "Ao fornecer apoio logístico, escolta, armas e dinheiro, os líderes destacaram que 'quem está com eles não será abandonado'”, pontuou a coluna. E a coluna "Paulo Cappelli", também do site Metrópoles, publicou na manhã de ontem que a Polícia Federal acredita que os presos recapturados "não entregarão os comparsas do CV (Comando Vermelho)" e que "não vão colaborar com o interrogatório planejado pelo Ministério da Justiça".
O portal destacou que "sem previsão de redução da pena, Nascimento e Mendonça não teriam estímulo suficiente para entregar os cúmplices".
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