Magnos Alves/Da redação
Prometidos para o final do ano passado, os serviços de manutenção do Complexo Viário da Abolição, em Mossoró, em trecho da BR-304, não têm prazo para serem executados. Segundo a Superintendência Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes no Estado do Rio Grande do Norte (DNIT-RN), os serviços para manutenção/conservação da BR-304/RN, no segmento do Km 32,4 ao Km 48,8 (Mossoró), estão em processo licitatório através do pregão 0012/18-14.
A previsão para finalização da licitação e contratação da empresa vencedora do certame é até o final do mês de março deste ano. O mais provável é que uma intervenção só ocorra no segundo semestre, depois de vencidos todos os trâmites burocráticos.
Até que os serviços sejam executados, a única saída é trafegar com bastante cuidado pela via.
O trecho mais complicado fica nas proximidades do viaduto da saída para Natal. Os buracos estão se espalhando quase embaixo dessa obra de arte da construção civil. A situação é ainda pior em um trecho de retorno de Mossoró para Fortaleza (CE). Nele, os veículos praticamente param.
Não é a primeira vez que o JORNAL DE FATO denuncia esse problema, que só se ampliou por conta das chuvas. Veja aqui e aqui
Nesta sexta-feira (2) a reportagem esteve novamente no local e verificou que os veículos precisam sair da pista para seguir viagem.
A falta de manutenção da pista é um problema maior para quem precisa trafegar todos os dias por ela, especialmente à noite.
É o caso do motorista Gustavo Viana, que faz essa rota todos os dias, deixando colegas de trabalho em casa. “Passo por aqui à noite já no final da minha rota de trabalho com um ou dois colegas. É um risco muito grande, pois tenho de reduzir ao máximo, praticamente parar, para poder atravessar esse trecho da pista, correndo o risco de sofrer assaltos. É vergonhoso isso aqui”, critica.
Mesmo quem passa pelo setor de dia, lamenta a dificuldade de tráfego e fala dos riscos de assalto. “Todo mundo sabe como Mossoró está violenta, com assaltos a toda hora. Isso aqui [as péssimas condições da pista] só facilita a vida dos assaltantes e deixa as pessoas de bem em perigo”, reclamou o comerciante Luciano Queiroz.
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