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Postado às 19h30 | 22 Ago 2018 | Redação Professora vítima de tesouradas do ex-marido pede para ele ser solto alegando insanidade mental

Genildo Duarte tentou matar a ex-esposa Márcia Regina no último dia 25 de março, com golpes de tesoura. Dois dias depois ele se apresentou na delegacia e recebeu voz de prisão

Crédito da foto: Reprodução Genildo Duarte teria tentado matar a esposa Márcia Regina com cutiladas de tesoura

A professora Márcia Regina Fernandes Lopes, vítima de 12 tesouradas desferida pelo ex-companheiro, Genildo Duarte, no último dia 25 de março, pediu a revogação da prisão do acusado. A informação foi publicada na tarde desta quarta-feira, 22, pelo site Mossoró Hoje.

No pedido, a professora declara que não tem “qualquer medo, receio” e nem se sente “ameaçada pelo ex-companheiro Genildon Duarte”.

“Declara para devidos fins de direito que não tenho qualquer medo, receio, nem em momento algum sinto-me ameaçada pelo meu ex-companheiro Genildon Duarte (...) pelo que a sua liberdade não irá trazer qualquer tipo de apreensão a minha pessoa, apesar do ocorrido, vejo que ele necessita de tratamento psiquiátrico urgentemente, onde fará junto a família, que providenciará todas as medidas cabíveis, para restauração de sua saúde”.

Genildo Duarte se apresentou dois dias depois de tentar matar a companheira acompanhado de seu advogado. No local, ele recebeu voz de prisão. Márcia Regina sofreu perfurações na garganta em outras partes do corpo.

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Segundo informações da polícia, Genildo Duarte, depois de ferir, ainda trancou a mulher dentro do apartamento e fugiu num carro tipo “Evoque Prestige” de cor branca com placas ORL 0348 de Mossoró, que depois foi abandonado em um matagal nas imediações do conjunto habitacional Abolição III, zona oeste. Ela foi socorrida pelos vizinhos.

À época, a titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), delegada Cristiane Magalhães, classificou a tentativa de homicídio como “um crime de motivação torpe”.

“Pra mim é um crime com motivação torpe, um motivo abjeto. Emprego de meio cruel porque desfechar tesouradas e facadas empreende intenso sofrimento a vítima e também pela qualificadora do crime de feminicídio porque foi em razão da violência doméstica familiar contra a mulher”, disse a delegada que ainda revelou um trecho do que o esposo da vítima falou em depoimento.

“Ele disse que teve uma discussão com a companheira e que beberam muito a noite toda e que não se recorda de muita coisa, apenas que efetuou umas tesouradas, mas negou ter usado faca, equipamento perfurante e depois se evadiu”.

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