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Postado às 11h15 | 28 Mar 2018 | Redação Grandes e médias escolas da rede estadual estão com aulas paralisadas, diz Sinte

Crédito da foto: Divulgação/Assessoria de comunicação do Sinte Mossoró O comando de greve se reuniu na manhã desta quarta para detalhar o movimento

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte/RN), regional de Mossoró, informou nesta quarta-feira, ao DE FATO.COM que as grandes e médias escolas da rede estadual de ensino estão com as aulas paralisadas.

“Todas as grandes e médias escolas estão paralisadas quase que totalmente. A referência que a gente usa é a quantidade de profissionais que estão em greve e de alunos que estão sem aulas”, disse o diretor do órgão, Rômulo Arnaud, que ainda revelou que a adesão da categoria está positiva para o sindicato.

“Eu não tenho dúvidas de que hoje mais de 80% da categoria paralisada aqui na regional de Mossoró e no estado todo a cada dia as regionais estão paralisando as atividades. Segunda-feira não tenho dúvida que a adesão no estado será de mais de 80%”, emendou.

O Sinte esclarece que algumas escolas estão paralisando as atividades gradativamente e que na próxima semana apresentará o mapeamento da greve no município.

“Esse levantamento está sendo feito. São 72 escolas ao todo. Na Regional, o comando de greve está passando em todas elas, constatando in loco. Só teremos o mapa geral da adesão após a primeira semana de paralisação. Isto porque algumas escolas pararam 100%, outras pararam dois turnos, e algumas outras mantém ainda um turno funcionando. Então o sindicato só poderá informar esse quadro de paralisação após a primeira semana de greve. No entanto, a constatação dos primeiros dias é de uma adesão expressiva, dentro da estimativa do movimento que é entre 70 a 80%. O Sinte regional retifica que a adesão é boa, muito boa”, escreveu a assessoria de comunicação.

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Os professores estão reclamando a implantação do reajuste do piso nacional de salário dos magistério, de 6,81%, e que deveria valer a partir do dia 1º de janeiro deste ano. A pauta de reivindicação contém outros 50 itens sobre melhores condições de trabalho.

O Governo do Estado, via Secretaria de Educação, tentou impedir a paralisação, chegando a apresentar quatro propostas, com parcelamento do reajuste salarial, mas não foram satisfatórias, segundo avaliação da categoria.

A primeira proposta apresentada pelo governo oferecia o reajuste dividido em cinco parcelas, que seriam pagas entre julho e novembro deste ano.

Em seguida, o governo sugeriu pagar o reajuste parcelado entre abril e setembro para ativos e inativos. A terceira oferta foi pagar 3% em junho e 3,81% em setembro para ativos e inativos. E última proposta, também recusada, foi o pagamento de 3% em junho para ativos e inativos. No mês seguinte sairia o pagamento de 3,8% para os servidores da ativa e o mesmo percentual sairia em setembro para os inativos.

A última proposta prevê pagamento integral para os professores na ativa em abril e parcelado em cinco vezes para os inativos, com pagamentos entre abril e setembro.

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