Subiu para R$ 12 mil a recompensa para quem informar o paradeiro do grupo envolvido na morte do Cabo da Polícia Militar Ildônio José da Silva, de 43 anos, no último dia 16 de agosto. O PM estava em um ônibus universitário e se deslocava para Mossoró, quando homens fortemente armados interceptaram o veículo e executaram. A recompensa começou em R$ 1 mil e subiu até chegar a R$ 11.600 no último dia 5 deste mês. As informações são da assessoria de comunicação da Associação de Praças do Rio Grande do Norte.
De acordo com a entidade, ainda são procurados Vantuir de Lima, Danilo da Silva Fernandes, Wilhiam Bezerra de Lima, vulgo Belo das Mirandas, Judson Rodrigues Vieira, conhecido como Juca Ladrão, Lucivan Dantas, o Rabicó, e Antonio Alcivan Fernandes Júnior, vulgo Juninho Mangueira.
Segundo a associação, os números que a população pode informar o paradeiro dos suspeitos são: Disque Denúncia: 181 ou 98132 6057 (Whatsapp), Delegacia de Caraúbas: 33372305 e Polícia Militar: 190 ou 996805322. A entidade garante sigilo.
No último dia 12, o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) entrou com representação para requerer que o adolescente que também participou do ocorrido seja processado. Anteriormente, já havia oferecido à justiça já havia oferecido denúncia à Justiça potiguar contra 19 pessoas investigadas pela morte do policial militar, executado em Caraúbas em agosto deste ano.
No documento, o MPRN pede que ele seja acionado judicialmente pela prática dos atos infracionais análogos aos crimes de integrar organização criminosa, latrocínio e roubo em continuidade delitiva, com aplicação de medida socioeducativa. A Promotoria de Justiça de Caraúbas reforçou que a medida a ser aplicada seja a que se revelar mais adequada nas alegações finais do processo.
No dia 16 de agosto, os denunciados e um adolescente mataram o policial José Ildonio da Silva, na intenção de roubar a arma de fogo da vítima. Ele estava no ônibus que realiza o transporte dos estudantes universitários de Caraúbas. Os criminosos portavam espingardas, pistolas e armas de calibre 12 e efetuaram roubos de celulares, joias, carregadores, notebooks e dinheiro pertencentes às pessoas que estavam no interior do ônibus no momento do crime.
Já no dia 5 deste mês, Kauã Bruno Ferreira de Lima, mais conhecido como Cocada, morreu em confronto com a Polícia Militar. Cocada foi localizado entre os bairros Leandro Bezerra e Alto da Liberdade, em Caraúbas. Ele tentou fugir. Houve troca de tiros. O suspeito foi baleado e socorrido para o hospital da cidade. O homem não resistiu aos ferimentos e morreu.
Na tarde do dia 24 de agosto, Rosilene Araújo de Oliveira, 55 anos, e Aysla Melquíades Oliveira, 23 anos, foram presas. Elas são suspeitas de dar apoio a quadrilha que matou o Cabo Ildônio. Segundo a polícia, Rosilene Araújo é a mãe de Aleilson Melquiades de Oliveira, 18 anos, preso acusado de participar do assassinato do policial e de Acleilson Melquiades de Oliveira, conhecido como Paulista, solto há poucos dias.
A prisão de mãe e filha ocorreu em cumprimento a mandados judiciais. Ambas estão sendo investigadas no inquérito instaurado pela autoridade policial que apura o assassinato do PM Ildônio. Elas foram encaminhadas para o sistema prisional e ficarão à disposição da Justiça.
O policial militar Ildonio José da Silva, 43 anos, foi morto a tiros na noite desta quinta-feira, 16, durante um assalto ao ônibus de estudantes. O assalto aconteceu na RN 117 entre Caraúbas e Governador Dix-Sept Rosado.
A Associação de Praças da Polícia Militar de Mossoró e Região (APRAM) inicilamente ofereceu recompensa de R$ 1 mil por informações que levassem aos responsáveis pela morte do policial militar e depois aumentou para R$ 2 mil.
As buscas aos acusados de participação na morte do PM foram iniciadas logo nas primeiras horas da sexta-feira (17). O trabalho policial com um efetivo reforçado de policiais civis e militares, incluindo equipes do Grupo Tático Operacional (GTO); além do apoio de um helicóptero na procura dos criminosos pela região, principalmente em estradas de barro que cortam a área.
No domingo, 19 de agosto, uma mulher foi presa suspeita de fazer parte da quadrilha que executou a tiros o policial militar.
Já na terça-feira, dia 21, mais um acusado de envolvimento na morte do PM foi preso. O acusado foi identificado como Talyson Dantas da Silva, 22 anos. Ele foi preso em sua residência no bairro Leandro Bezerra, em Caraúbas. Segundo a polícia, o homem faz parte do grupo criminoso e participação dele é na logística de fugas e apoio de comida para integrantes do bando. Talyson Dantas foi levado para a Delegacia de Polícia de Caraúbas.
Letícia Hellen Gouveia dos Santos, 21 anos, foi presa nesta quarta-feira, 22, em Caraúbas. De acordo com a polícia, a jovem teria dado abrigo a Vantuir Lima, um dos executores do PM Ildônio José da Silva
Presos no caso Ildônio:
1 - Aleilson Melquiades de Oliveira, 18 anos,
2 - Luiz Felipe de Lima, 18 anos,
3 - Nelson Gomes Fonseca
4 - Kleison Yuri da Silva, Kleison Yuri
5 - Antônio Moab Pimenta Medeiros, de 27 anos
6 - Grécia Teodora Gurgel de Medeiros, de 21 anos
7 - Talyson Dantas da Silva, de 22 anos
8 - Letícia Hellen Gouveia dos Santos,de 21 anos
9 - Adolescente apreendido entregue as autoridades
10 - Rosilene Araújo de Oliveira, 55 anos
11 - Aysla Melquíades Oliveira, 23 anos
12- T. R. P. S.
Morto:
1- Kauã Bruno Ferreira de Lima, mais conhecido como Cocada
Tags: